quinta-feira, 13 de junho de 2013

Se Beber, Não Case - Parte III

Se Beber, Não Case - Parte III (Hangover Part III) começa como deveria começar a terceira parte de uma franquia cujo segundo capítulo foi duramente criticado até por boa parte de seu público. Seus primeiros minutos são épicos e envolvem uma rebelião em um presídio de Bangcoc e um grande acidente em uma estrada que acaba em morte. E o que é melhor: tudo isso é feito com o humor negro que chamou a atenção do público no primeiro filme, grande surpresa do meio de 2009, quando fez quase 500 milhões de dólares ao redor do planeta a um custo de 35 milhões.

As melhores piadas e situações estão neste primeiro ato, que terminam em uma "intervention", aquelas reuniões de família e amigos em que o grupo decide dar um "chacoalhão" na pessoa amada, para que ele acorde para a vida. No caso, as pessoas querem que Alan (Zack Galifianakis) se interne em uma clínica para voltar a tomar seus medicamentos e melhorar seu comportamento. Cabe ao "wolf pack" levá-lo para uma terceira volta de carro, que termina novamente com o sequestro de Doug (Justin Bartha).

O que acontece a seguir está mais perto de um heist movie (filme de golpe) do que a comédia quebra-cabeça das aventuras anteriores. Do meio de uma estrada no interior dos Estados Unidos, o grupo vai a Tijuana, fronteira com o México, para encontrar Mr. Chow (Ken Jeong) e de lá volta para Las Vegas, onde o ciclo de festas e apuros deve se encerrar. Até mesmo Heather Graham retorna como a prostituta Jade e seu filho Carlos em um cena rápida, mas que serve para mostrar (ou questionar) o amadurecimento de Alan, a grande motivação deste filme.

Embora desta vez o grupo passe longe das drogas, e por isso apareça consciente o tempo todo, alguma situações surreais surgem nas telas. E se já era difícil acreditar que um raio podia cair duas vezes no mesmo lugar, o que dizer desta terceira aventura? Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro na quarta-feira que antecedeu a estreia do filme no país, o diretor Todd Phillips disse que a trilogia se encerra com o grupo pagando pelos pecados que cometeu nas noites passadas e que este é realmente o fim da série protagonizada pelo grupo. Phillips, porém, deixou aberta a possibilidade de filmes derivados, como uma aventura solo de Mr. Chow.

Esta seja, talvez, a única chance de um quarto filme realmente acontecer, pois parece que nem mesmo os atores acreditavam no que estavam fazendo em cena. Bradley Cooper operava no piloto automático enquanto Ed Helms se esforçava para exagerar suas reações a cada maluquice proposta pelo imigrante asiático - o verdadeiro "dono" do filme. De Mr. Chow, cocainômano e imprevisível como é, dá para esperar tudo - inclusive um filme solo melhor do que estes dois últimos filmes.
(Hangover Part III) começa como deveria começar a terceira parte de uma franquia cujo segundo capítulo foi duramente criticado até por boa parte de seu público. Seus primeiros minutos são épicos e envolvem uma rebelião em um presídio de Bangcoc e um grande acidente em uma estrada que acaba em morte. E o que é melhor: tudo isso é feito com o humor negro que chamou a atenção do público no primeiro filme, grande surpresa do meio de 2009, quando fez quase 500 milhões de dólares ao redor do planeta a um custo de 35 milhões.

As melhores piadas e situações estão neste primeiro ato, que terminam em uma "intervention", aquelas reuniões de família e amigos em que o grupo decide dar um "chacoalhão" na pessoa amada, para que ele acorde para a vida. No caso, as pessoas querem que Alan (Zack Galifianakis) se interne em uma clínica para voltar a tomar seus medicamentos e melhorar seu comportamento. Cabe ao "wolf pack" levá-lo para uma terceira volta de carro, que termina novamente com o sequestro de Doug (Justin Bartha).

O que acontece a seguir está mais perto de um heist movie (filme de golpe) do que a comédia quebra-cabeça das aventuras anteriores. Do meio de uma estrada no interior dos Estados Unidos, o grupo vai a Tijuana, fronteira com o México, para encontrar Mr. Chow (Ken Jeong) e de lá volta para Las Vegas, onde o ciclo de festas e apuros deve se encerrar. Até mesmo Heather Graham retorna como a prostituta Jade e seu filho Carlos em um cena rápida, mas que serve para mostrar (ou questionar) o amadurecimento de Alan, a grande motivação deste filme.

Embora desta vez o grupo passe longe das drogas, e por isso apareça consciente o tempo todo, alguma situações surreais surgem nas telas. E se já era difícil acreditar que um raio podia cair duas vezes no mesmo lugar, o que dizer desta terceira aventura? Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro na quarta-feira que antecedeu a estreia do filme no país, o diretor Todd Phillips disse que a trilogia se encerra com o grupo pagando pelos pecados que cometeu nas noites passadas e que este é realmente o fim da série protagonizada pelo grupo. Phillips, porém, deixou aberta a possibilidade de filmes derivados, como uma aventura solo de Mr. Chow.

Esta seja, talvez, a única chance de um quarto filme realmente acontecer, pois parece que nem mesmo os atores acreditavam no que estavam fazendo em cena. Bradley Cooper operava no piloto automático enquanto Ed Helms se esforçava para exagerar suas reações a cada maluquice proposta pelo imigrante asiático - o verdadeiro "dono" do filme. De Mr. Chow, cocainômano e imprevisível como é, dá para esperar tudo - inclusive um filme solo melhor do que estes dois últimos filmes.


 


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