quarta-feira, 13 de maio de 2015

7 razões para ver… Once Upon a Time


Se não fosse por conselho de uma amiga, eu nunca teria começado a ver Once Upon a Time. Eu ouvia falar na série, mas a menção a contos de fadas não me despertava a menor curiosidade. No entanto, lá comecei a ver e tornou-se uma das minhas séries preferidas, sem qualquer espécie de dúvida. Depois disso, também eu a recomendei a uma amiga, que também não era muito fã de contos de fadas, e também ela aprovou.

Para quem não sabe nada sobre a série (ou sabe muito pouco), a acção passa-se numa pequena cidade do Maine, chamada Storybrooke, onde os contos de fadas são mais do que histórias. Tudo muda quando uma mulher de fora é trazida para a cidade por um rapazinho que acredita em magia e no mundo do faz-de-conta. A chegada de Emma revolucionará a vida da cidade e de todos os que lá vivem, incluindo a Rainha Má, a Branca de Neve e o Príncipe Encantado.

A ver vamos se vos consigo convencer a darem uma oportunidade a OUAT. Aqui vai:

1. Nova versão dos contos de fadas que conhecemos da infância

Once Upon a Time dá-nos uma perspectiva diferente daquela que conhecemos das histórias que nos liam em crianças. É como uma espécie de conto de fadas para adultos, em que há personagens boas com um lado mau e personagens más com um lado bom. Mostra-nos que as histórias não têm de ser ‘preto no branco’. Faz-nos também pensar que nas histórias infantis nos é apenas dito que a Rainha Má é má e que a Branca de Neve é boazinha, mas nunca são abordados os motivos para a Rainha se ter virado para um lado mais negro. É claro que não se pode explicar a uma criança pequena que alguém que faz coisas muito más tem um lado bom, mas é nisso que a série é tão boa, a encontrar um lado diferente nestas histórias.
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2. A alternância entre vários ‘mundos’ e flashbacks

Para quem não gosta de séries em que a acção ocorra sempre no mesmo espaço, em Once Upon a Time isso não acontece. Viajamos por Storybrooke (o meu local preferido), pela Floresta Encantada, pela Terra do Nunca… Sempre com histórias diferentes. E o melhor de tudo, os flashbacks do passado das várias personagens, que têm muita importância para compreendermos o presente, e andam muitas vezes ‘de mãos dadas’.
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3. Lana Parrilla/Evil Queen/Regina

Podem haver muitos motivos para eu gostar da série, mas este ponto é aquele que me fez ‘apaixonar’ por OUAT. É caso para dizer que se tivesse sido criada uma actriz para interpretar Regina (Evil Queen nos contos de fadas), não poderia ter havido uma escolha mais perfeita. Lana tem uma presença inquestionável, carismática. Enquanto Evil Queen é deliciosamente malvada e sexy. Enquanto Regina é obrigada a alguns momentos mais ‘dóceis’, a uma fragilidade que enquanto Rainha não mostra, que emociona e nos faz gostar tanto dela (falo por mim e por todas as minhas amigas que vêem a série). E conhecemos uma Regina verdadeiramente doce e inocente, num início de idade adulta, antes de ter perdido o amor da vida dela, que acabou por desencadear um caminho de vingança e ódio na personagem. Regina pode ter cometido muitos erros (e ter morto umas quantas pessoas aqui e ali), mas é difícil, muito difícil, não torcer por ela. E isto deve-se também àquele que constitui a sua maior fraqueza, o filho Henry. Além disso, tem umas tiradas fantásticas, e sarcásticas, faz o que bem lhe apetece (mesmo que toda a gente discorde) e a cara dela (ou as caretas que faz) dizem mais do que muitos discursos. É uma Rainha Má para quem queremos nada mais do que um final feliz.
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4. Emma Swan

Se muitas vezes os fãs de Regina não o são de Emma, eu gosto muito das duas. Regina pode ser a minha personagem preferida, mas Emma vem em segundo. Embora isso não impeça que eu tenha vontade de lhe bater no que a uma certa questão diz respeito (não vou dizer o quê para não spoilar, mas quem vê percebe a que me refiro e quem não vê só precisa de saber que é uma coisa que Emma e Regina ‘partilham’).

Emma é badass quanto baste e é uma personagem com quem a maior parte dos espectadores se poderá identificar: porque ela é basicamente a única personagem que cresceu no mundo real e para quem os contos de fadas não passam de histórias. Ela tem as mesmas reacções que eu me imaginaria a ter se estivesse no lugar dela… O Peter Pan que ela conhece é bonzinho (como o que nós conhecemos das histórias) e o Capitão Gancho não é um pirata atrevido e convencido. Mas à medida que a série avança, ela vê-se muito envolvida nestes contos de fadas e apercebe-se que são muito reais. O passado de Emma também é muito interessante. Os pais (que são personagens muito conhecidas dos contos de fadas) tiveram de a ‘abandonar’ para que ela escapasse às maldades que Regina estava a preparar e mesmo sabendo que eles a amavam muito e que só o fizeram para a salvar, ela continua a sentir-se como uma ‘menina perdida’.
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5. A história de Belle e Rumplestiltskin

Este é, para mim, ‘o’ romance de OUAT. É uma espécie de reinvenção d’ A Bela e o Monstro.

Belle e Rumple não se conheceram e conviveram nas melhores circunstâncias, mas Belle teve a capacidade de ver em Rumple aquilo que ninguém antes conseguira: para além do monstro. E a verdade é que Belle faz de Rumple (ou Gold, como lhe queiram chamar) um homem melhor, só por acreditar nele. E em grande parte, penso que é por isso que ele a ama tanto, por se tornar uma pessoa diferente quando está com ela, alguém muito mais merecedor do coração puro de Belle.

Além disso, Belle é uma coisinha fofinha, tem uma carinha amorosa e Rumple é um pouco assustador. Esse contraste também torna a história deles mais ‘deliciosa’.
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6. O espírito de união e de família

Regina e Snow podem ser inimigas, Regina e Rumple podem ser inimigos, o mesmo com outras personagens, mas todos se juntam e se esforçam por lutar juntos quando têm um objectivo em comum: fazer o melhor por Henry, a criança com a árvore genealógica mais estranha de sempre (este quase por si só deveria ser um motivo para verem a série!).

A própria cidade de Storybrooke é uma cidade unida, onde todos tentam ajudar-se uns aos outros, principalmente em tempos de crise.

Mas não há melhor exemplo de espírito de união do que a terceira temporada e só precisam de saber que ‘vilões’, piratas e os bonzinhos dos contos de fadas se unem.

Depois, o sentido de família, aqui muito vivido pela família dos ‘Charming’ é, e o termo adequa-se, encantador. Snow White e o Prince Charming são o exemplo do verdadeiro amor, aqueles que se encontram sempre, aconteça o que acontecer. E a forma como eles tentam recuperar algo que tiveram de deixar no passado… É muito terno.
JOSH DALLAS, LANA PARRILLA, GINNIFER GOODWIN, JENNIFER MORRISON, COLIN O'DONOGHUE


7. O constante aparecimento de novas personagens:

Para quem se aborrece sempre com as mesmas histórias e personagens, está a salvo com OUAT. Há sempre personagens novas, muitas conhecidas de todos, como o Capuchinho Vermelho, o Pinóquio, a Mulan, Robin dos Bosques, a Sereia Ariel, o Capitão Gancho, Peter Pan, os meninos perdidos e Wendy, a Sininho… Sem esquecer as outras pessoas personagens conhecidas dos contos de fadas que fazem parte do elenco fixo.
TONY AMENDOLA

Acrescento ainda que a série entrou em hiato no domingo passado, portanto têm muito tempo para verem estas duas temporadas e meia antes do regresso. E se decidirem dar uma oportunidade à série e gostaram dela metade do quanto eu gosto, já se tornarão bons fãs.

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