quarta-feira, 18 de setembro de 2013

11 de setembro e os quadrinhos: quando heróis, cidadãos e vilões se unem

Você se lembra de onde estava no dia 11 de setembro de 2001 as 10h28min?
 
O Homem Aranha estava aí…
Eu com 12 anos trabalhava como balconista em uma loja de auto peças quando um amigo chega correndo e grita pra ligar a TV. Jamais esquecerei o Plantão da Globo aquele dia. Seja lá onde você estava, seja lá como recebeu a notícia ou se você acredita em teorias da conspiração, os ataques de 11 de Setembro de 2001 ficarão eternamente marcados em sua memória. O fato mais impactante da nossa geração.
A tragédia mexeu com o mundo e consequentemente com a cultura. Hollywood poucas vezes trouxe os ataques aos cinemas. Documentários foram feitos, muitas teorias na internet. Os quadrinhos, algo tão importante e enraizado na cultura americana, não ficaria de fora. Ele soube lidar com a tragédia de maneira única.
Essa foi a capa da revista 36 de “Amazing Spider-Man“, publicada um mês após os atentados:

O argumento da revista é o mais direto possível: “o ato não pode ser entendido por uma mente sã, logo não poderia ter sido previsto por uma mente sã“. A escolha do Homem Aranha se deve ao fato dele não possuir poderes astronômicos. Na revista, o Cabeça de Teia se mostra totalmente perplexo com o acontecido. Ao longo da revista, vários heróis se juntam e o sentimento é um só. Até mesmo vilões como Magneto e Dr. Destino lamentam o ocorrido. Uma das cenas mais surpreendentes é justamente Dr. Destino chorando:

A revista reforça o sentimento de união americana e ao final, super heróis e heróis comuns se juntam. Tudo para tentar confortar a nação.

Ninguém aqui é bobo e eu sei que as consequências dos atentados até hoje são sentidas. A “guerra ao terror” causou mais mortes que qualquer ataque. O foco aqui é no 11 de setembro. Nem um dia mais, nem um dia menos. Pois esse dia, não importa o quanto tempo passe, você jamais esquecerá.

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