quarta-feira, 24 de julho de 2013

RoboCop: José Padilha fala sobre sua versão na Comic-Con 2013

Padilha com o elenco do filme na convenção


José Padilha compareceu à Comic-Con 2013 para promover sua refilmagem de RoboCop.
No evento, o diretor brasileiro abriu o painel do filme com uma declaração irreverente sobre sua versão do longa oitentista: “Só senti falta dos traficantes e dos policiais corruptos ao redor, mas acho que isso era porque estávamos no Canadá”, brincou ele, se referindo aos seus longas policiais anteriores, Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro.
Padilha também falou sobre o tom do novo RoboCop: “É um filme com ação, mas é um filme que diz algo, que fala sobre o exército, mostra o futuro. Você encontra muita ironia também, se um policial atira em uma criança você pode julgá-lo, mas e se for em uma máquina? [...] Queria fazer Robocop perfeito, do jeito que era. Queríamos mostrar uma sociedade em que robôs convivem com humanos”.
Sobre as comparações com o longa original: “O primeiro tinha um tom muito irônico e violento, com uma carga muito forte contra o fascismo e a sociedade de consumo. Estamos em um país [Estados Unidos] em que RoboCop é bastante relevante. Vocês já tem robôs indo para a guerra. Então o longa original antecipou o que viria, agora temos mais conhecimento e sabemos que isto não é ficção científica”, declarou.
Durante o evento, o brasileiro acabou revelando uma grande mudança na história do Policial do Futuro; em sua versão, Alex Murphy não morre, e sim sofre um atentado, ficando invalidado. Para ter a chance de voltar a andar, daí lhe oferecem um convite para integrar o projeto RoboCop, oportunidade que o humanoide não tem no longa de 1987.
Estrelado por Joel Kinnaman (The Killing), o remake chega ao Brasil em 21 de fevereiro de 2014.

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