Gana: Anansi. No folclore africano, ele é um trapaceiro, mas nos
quadrinhos foi apontado como defensor de seu povo por meio da lábia,
assim como aqueles jogadores rodados que sabem lidar com as câmeras e
passar a mensagem que desejam. Por ser controverso, aparece apenas em
24º lugar.
Costa do Marfim: Computo. A 23ª colocada já fez um gol contra ao ser
dominada por Computo, um poderoso e perigoso computador, mas conseguiu
se livrar do lado mau da força, ficando apenas com o nome. Graças ao
poder de interagir com sistemas avançados, ela passou a lutar por boas
causas. De indisciplinada virou exemplo.
Costa Rica: Kinetics. Embora seja muito forte, ainda não é tão
respeitada pelos adversários, o que a coloca na 22ª posição. Além da
força, essa super-heroína extraterrestre também sabe voar e consegue
lançar fogo pelos olhos, embora tal recurso a deixe debilitada. Presa
fácil numa Copa do Mundo.
Suíça: Attila. É um badboy. Está em 21º lugar porque sofreu
deliberadamente diversas mutações genéticas para ganhar poderes, fruto
de um experimento. Escolhido entre milhares de cães para um experimento
do exército suíço, Attila adquiriu a capacidade de falar, andar ereto e
pensar como humano. Apesar de sua indisciplina, passou a trabalhar como
agente secreto suíço, perseguindo espiões que tentavam roubar o país
europeu.
Alemanha: Caçador Selvagem. É aquele zagueirão que só dá porrada e chuta
todas para o mato. Esse super-herói brutamontes é a reencarnação de um
guerreiro alemão e costuma estar acompanhado de um cavalo e um cão de
caça. Chegou a ficar em coma após uma derrota, mas se recuperou em uma
instalação médica nos Estados Unidos dentro de uma prisão e conseguiu
fugir para aparecer na 20ª posição do nosso ranking.
Nigéria: Powerman. O 19º colocado é um símbolo de superação. Se fosse um
time, Powerman teria sido vítima injustiçada por algum tribunal
desportivo. Foi preso por um crime que não cometeu e aceitou participar
de experimentos para sair mais cedo da prisão. Com a força que ganhou,
fugiu da cadeia e passou a proteger sua comunidade, voltando para o
"terrão".
Portugal: Quim e Manecas. É aquele caso em que dois jogadores medianos,
juntos, dão um bom caldo, graças ao bom entrosamento dentro e fora de
campo. Considerada a primeira história em quadrinhos de Portugal, mostra
dois parceiros aprontando altas confusões, mas abordando questões
sociais e políticas. Estão em 18º no nosso ranking.
Croácia: Super Hrvoje. Esse humano mutante, 17º colocado, é um
verdadeiro carregador de piano, no melhor estilo primeiro volante. Foi
criado no início da década de 1990 de acordo com o contexto histórico do
momento, já que a região travava a Guerra de Independência da Croácia.
Super Hrvoje era uma espécie de 'Capitão América croata' e, assim como o
exército local na vida real, combatia as forças militares da Iugoslávia
e da Sérvia.
Colômbia: El Profesor Super O. Apesar de não ter tanta tradição, está na
16ª posição por lutar por uma causa nobre: a educação. É como se fosse
um belo trabalho de investimento na base, o que o deixa bem cotado para
trabalhar no CT de Cotia, do São Paulo, tido como um parâmetro na
formação de jovens jogadores.
Chile: Condorito. As piadas de duplo sentido à la Vampeta asseguram a
ele o 15º lugar. Os adultos são o público alvo desse condor humanizado
que dificilmente abre mão de suas sandálias. Condorito é craque nas
piadas brincando com os sexos e se tornou famoso em toda a América
hispânica.
Holanda: Soeperman. Consegue destaque pelo bom humor,
basicamente. Como todo super-herói, tem seu ponto fraco. Se o
Super-Homem foge da kriptonita como o Romário fugia dos treinos,
Soeperman tem medo é de brócolis. Basta ficar perto do vegetal para
perder seus poderes, que incluem uma força descomunal e a capacidade de
voar mais rápido que a velocidade da luz. Está em 14º lugar, mas tem
potencial para crescer.
Rússia: Colossus. O amigo do Wolverine merece o 13º lugar
porque ajudou a salvar a primeira geração de X-Men e se sacrificou por
sua classe, vestindo a camisa da existência dos mutantes. Depois de ser
recrutado pelo professor Xavier justamente para ajudar os demais
mutantes do bem, morreu ao decidir ser infectado pelo vírus que ameaçava
os parceiros e que já havia vitimado sua irmã Illyana.
Bélgica: Tintin. O nosso sósia do Tiago Leifert precisa
de um pouco mais de fibra para surpreender numa Copa do Mundo, mas
merece o 12º por seu espírito investigador e por não fugir quando se
envolve em resoluções de grandes crimes ou conspirações políticas. Não
fosse o grande topete, poderia apresentar o Globo Esporte e nem
notaríamos a diferença.
Espanha: Dom Quixote. Sonhar não custa nada, mas Dom
Quixote de La Mancha perdeu um pouco a noção com suas fantasias e por
isso fica em 11º lugar no ranking. Mesmo assim, aparece na frente de
muitos concorrentes pela pureza de seus atos, pela grande figura que é
Sancho Pança, seu fiel escudeiro, e por nos lembrar com suas trapalhadas
a melhor fase da turma de Didi, Mussum, Zacarias e Dedé.
Itália: Ranxerox. Ele fecha o Top 10 por nascer não em
berço de ouro, mas sim de uma máquina fotocopiadora. Super-herói de
ficção científica, ele foi construído com peças de fotocopiadora e
depois ganhou um rosto (colorido, que é mais caro) mais humano. A capa
de um disco de Frank Zappa foi inspirada em Ranxerox.
França: Asterix. Esse super-herói gaulês pode ser
comparado àquele craque que luta quase sozinho pela sua pátria. Ele
mora em uma das poucas vilas que ainda não foram invadidas pelos romanos
graças a sua valentia e ao auxílio de Obelix. Asterix conta com uma
poção mágica que lhe dá poderes para combater o poderoso exército
romano, mas não corre o risco de cair no antidoping. É o nosso nono
colocado.
Argentina: Mafalda. Nossa hermana merece um lugar de
destaque pelo talento precoce. A oitava colocada é uma garota de seis
anos que já questiona a ordem vigente e se preocupa com a paz mundial.
Não tem ligação com a Vovó Mafalda, mas sua popularidade é tão grande na
Argentina que ela dá nome a praça, ilustra muitos 'regalos' e já
estrelou até campanha da Unicef em prol das crianças.
Grécia: Mulher-Maravilha. Tudo bem, a gente sabe que a
Mulher Maravilha não nasceu na Grécia (embora ela fale grego e seu país
tenha sido uma colônia da Grécia na América Central). Mas, como toda
Copa que se preze sempre tem algum craque naturalizado, a nossa lista
também conta com uma heroína importada. Ela é uma mulher de fibra,
batalhadora e independente, o que a coloca entre os marmanjos no top 10,
mais precisamente na sétima posição.
Japão: Ultraman. Esse é um clássico, time grande e de
tradição. Enfrenta qualquer tipo de adversário, de monstros a
alienígenas, o que o coloca tranquilamente em posição de destaque, em
sexto lugar. Foi transmitido no Brasil por diferentes emissoras, o que
mostra sua importância. Alguns de seus rivais já foram interpretados por
ninguém menos que o ator que originalmente interpretou Godzila, o que
valoriza suas vitórias.
Austrália: Crocodilo Dundee. Sabe aquele jogador que
brilha no seu país e sofre para se adaptar ao futebol europeu, estilo
Viola na Espanha reclamando da saudade do feijão? Esse é o perfil de
Crocodilo Dundee, que esbanja carisma e força física para desbancar seus
concorrentes e figurar na quinta posição. Estrela da Sessão da Tarde, é
um super-herói caipira da Austrália que busca sucesso na terra do Tio
Sam.
México: Chapolin. Sua astúcia justifica a quarta posição
nesse ranking. Não figura entre os favoritos antes de a bola rolar e não
é tão forte como os demais, mas de um jeito ou de outro, entre
aerolitos e cicatrizes, ele cumpre sua missão. Chapolin Colorado ganha
força quando atua no Brasil, onde lota Maracanãs com sua presença.
Inglaterra: James Bond. O cara é pegador, sabe brigar,
salva o planeta, é um tremendo piloto... Se existe um super-herói sem
superpoderes que chama a atenção, seu nome é Bond, James Bond. O agente
especial britânico tem um currículo cheio de carrões, belas mulheres e
feitos heroicos, por isso aparece em terceiro lugar.
Ela é inteligente, forte e virou um símbolo nacional. De
quebra, ainda tem os dentões dos Ronaldos, o Fenômeno e o Gaúcho. Mônica
desbanca muitos marmanjos com suas virtudes (e suas coelhadas). Surgiu
como coadjuvante numa época em que o Brasil ainda era só bicampeão
mundial, mas logo ganhou espaço e virou titular absoluta. Se Felipão tem
a "família Scolari", Mônica lidera uma turma inteira. Por isso é a 2ª
colocada na nossa lista.
Estados Unidos: Batman. Ele é o cara, o Pelé dos
super-heróis, uma mistura de Super-Homem com Capitão Nascimento: combate
o crime organizado com dureza, mas também tem carisma. A Liga da
Justiça, com nomes como Super-Homem, Mulher-Maravilha e Aquaman, pode
ser comparada ao ataque do Brasil na Copa de 1970, uma covardia. Se Pelé
tem seu lado Edson, Batman tem seu lado Bruce Wayne. Ocupa o primeiro
lugar com honrarias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário