sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ranking: os super-heróis mais legais dos países que disputarão a Copa

Gana: Anansi. No folclore africano, ele é um trapaceiro, mas nos quadrinhos foi apontado como defensor de seu povo por meio da lábia, assim como aqueles jogadores rodados que sabem lidar com as câmeras e passar a mensagem que desejam. Por ser controverso, aparece apenas em 24º lugar.
Costa do Marfim: Computo. A 23ª colocada já fez um gol contra ao ser dominada por Computo, um poderoso e perigoso computador, mas conseguiu se livrar do lado mau da força, ficando apenas com o nome. Graças ao poder de interagir com sistemas avançados, ela passou a lutar por boas causas. De indisciplinada virou exemplo.
Costa Rica: Kinetics. Embora seja muito forte, ainda não é tão respeitada pelos adversários, o que a coloca na 22ª posição. Além da força, essa super-heroína extraterrestre também sabe voar e consegue lançar fogo pelos olhos, embora tal recurso a deixe debilitada. Presa fácil numa Copa do Mundo.
Suíça: Attila. É um badboy. Está em 21º lugar porque sofreu deliberadamente diversas mutações genéticas para ganhar poderes, fruto de um experimento. Escolhido entre milhares de cães para um experimento do exército suíço, Attila adquiriu a capacidade de falar, andar ereto e pensar como humano. Apesar de sua indisciplina, passou a trabalhar como agente secreto suíço, perseguindo espiões que tentavam roubar o país europeu.
Alemanha: Caçador Selvagem. É aquele zagueirão que só dá porrada e chuta todas para o mato. Esse super-herói brutamontes é a reencarnação de um guerreiro alemão e costuma estar acompanhado de um cavalo e um cão de caça. Chegou a ficar em coma após uma derrota, mas se recuperou em uma instalação médica nos Estados Unidos dentro de uma prisão e conseguiu fugir para aparecer na 20ª posição do nosso ranking.
Nigéria: Powerman. O 19º colocado é um símbolo de superação. Se fosse um time, Powerman teria sido vítima injustiçada por algum tribunal desportivo. Foi preso por um crime que não cometeu e aceitou participar de experimentos para sair mais cedo da prisão. Com a força que ganhou, fugiu da cadeia e passou a proteger sua comunidade, voltando para o "terrão".
Portugal: Quim e Manecas. É aquele caso em que dois jogadores medianos, juntos, dão um bom caldo, graças ao bom entrosamento dentro e fora de campo. Considerada a primeira história em quadrinhos de Portugal, mostra dois parceiros aprontando altas confusões, mas abordando questões sociais e políticas. Estão em 18º no nosso ranking.
Croácia: Super Hrvoje. Esse humano mutante, 17º colocado, é um verdadeiro carregador de piano, no melhor estilo primeiro volante. Foi criado no início da década de 1990 de acordo com o contexto histórico do momento, já que a região travava a Guerra de Independência da Croácia. Super Hrvoje era uma espécie de 'Capitão América croata' e, assim como o exército local na vida real, combatia as forças militares da Iugoslávia e da Sérvia.
Colômbia: El Profesor Super O. Apesar de não ter tanta tradição, está na 16ª posição por lutar por uma causa nobre: a educação. É como se fosse um belo trabalho de investimento na base, o que o deixa bem cotado para trabalhar no CT de Cotia, do São Paulo, tido como um parâmetro na formação de jovens jogadores.
Chile: Condorito. As piadas de duplo sentido à la Vampeta asseguram a ele o 15º lugar. Os adultos são o público alvo desse condor humanizado que dificilmente abre mão de suas sandálias. Condorito é craque nas piadas brincando com os sexos e se tornou famoso em toda a América hispânica. 

Holanda: Soeperman. Consegue destaque pelo bom humor, basicamente. Como todo super-herói, tem seu ponto fraco. Se o Super-Homem foge da kriptonita como o Romário fugia dos treinos, Soeperman tem medo é de brócolis. Basta ficar perto do vegetal para perder seus poderes, que incluem uma força descomunal e a capacidade de voar mais rápido que a velocidade da luz. Está em 14º lugar, mas tem potencial para crescer.

Rússia: Colossus. O amigo do Wolverine merece o 13º lugar porque ajudou a salvar a primeira geração de X-Men e se sacrificou por sua classe, vestindo a camisa da existência dos mutantes. Depois de ser recrutado pelo professor Xavier justamente para ajudar os demais mutantes do bem, morreu ao decidir ser infectado pelo vírus que ameaçava os parceiros e que já havia vitimado sua irmã Illyana.
Bélgica: Tintin. O nosso sósia do Tiago Leifert precisa de um pouco mais de fibra para surpreender numa Copa do Mundo, mas merece o 12º por seu espírito investigador e por não fugir quando se envolve em resoluções de grandes crimes ou conspirações políticas. Não fosse o grande topete, poderia apresentar o Globo Esporte e nem notaríamos a diferença.
Espanha: Dom Quixote. Sonhar não custa nada, mas Dom Quixote de La Mancha perdeu um pouco a noção com suas fantasias e por isso fica em 11º lugar no ranking. Mesmo assim, aparece na frente de muitos concorrentes pela pureza de seus atos, pela grande figura que é Sancho Pança, seu fiel escudeiro, e por nos lembrar com suas trapalhadas a melhor fase da turma de Didi, Mussum, Zacarias e Dedé.
Itália: Ranxerox. Ele fecha o Top 10 por nascer não em berço de ouro, mas sim de uma máquina fotocopiadora. Super-herói de ficção científica, ele foi construído com peças de fotocopiadora e depois ganhou um rosto (colorido, que é mais caro) mais humano. A capa de um disco de Frank Zappa foi inspirada em Ranxerox.
França: Asterix. Esse super-herói gaulês pode ser comparado àquele craque que luta quase sozinho pela sua pátria. Ele mora em uma das poucas vilas que ainda não foram invadidas pelos romanos graças a sua valentia e ao auxílio de Obelix. Asterix conta com uma poção mágica que lhe dá poderes para combater o poderoso exército romano, mas não corre o risco de cair no antidoping. É o nosso nono colocado.

Argentina: Mafalda. Nossa hermana merece um lugar de destaque pelo talento precoce. A oitava colocada é uma garota de seis anos que já questiona a ordem vigente e se preocupa com a paz mundial. Não tem ligação com a Vovó Mafalda, mas sua popularidade é tão grande na Argentina que ela dá nome a praça, ilustra muitos 'regalos' e já estrelou até campanha da Unicef em prol das crianças.
Grécia: Mulher-Maravilha. Tudo bem, a gente sabe que a Mulher Maravilha não nasceu na Grécia (embora ela fale grego e seu país tenha sido uma colônia da Grécia na América Central). Mas, como toda Copa que se preze sempre tem algum craque naturalizado, a nossa lista também conta com uma heroína importada. Ela é uma mulher de fibra, batalhadora e independente, o que a coloca entre os marmanjos no top 10, mais precisamente na sétima posição.

Japão: Ultraman. Esse é um clássico, time grande e de tradição. Enfrenta qualquer tipo de adversário, de monstros a alienígenas, o que o coloca tranquilamente em posição de destaque, em sexto lugar. Foi transmitido no Brasil por diferentes emissoras, o que mostra sua importância. Alguns de seus rivais já foram interpretados por ninguém menos que o ator que originalmente interpretou Godzila, o que valoriza suas vitórias.

Austrália: Crocodilo Dundee. Sabe aquele jogador que brilha no seu país e sofre para se adaptar ao futebol europeu, estilo Viola na Espanha reclamando da saudade do feijão? Esse é o perfil de Crocodilo Dundee, que esbanja carisma e força física para desbancar seus concorrentes e figurar na quinta posição. Estrela da Sessão da Tarde, é um super-herói caipira da Austrália que busca sucesso na terra do Tio Sam.
México: Chapolin. Sua astúcia justifica a quarta posição nesse ranking. Não figura entre os favoritos antes de a bola rolar e não é tão forte como os demais, mas de um jeito ou de outro, entre aerolitos e cicatrizes, ele cumpre sua missão. Chapolin Colorado ganha força quando atua no Brasil, onde lota Maracanãs com sua presença.
Inglaterra: James Bond. O cara é pegador, sabe brigar, salva o planeta, é um tremendo piloto... Se existe um super-herói sem superpoderes que chama a atenção, seu nome é Bond, James Bond. O agente especial britânico tem um currículo cheio de carrões, belas mulheres e feitos heroicos, por isso aparece em terceiro lugar.

Ela é inteligente, forte e virou um símbolo nacional. De quebra, ainda tem os dentões dos Ronaldos, o Fenômeno e o Gaúcho. Mônica desbanca muitos marmanjos com suas virtudes (e suas coelhadas). Surgiu como coadjuvante numa época em que o Brasil ainda era só bicampeão mundial, mas logo ganhou espaço e virou titular absoluta. Se Felipão tem a "família Scolari", Mônica lidera uma turma inteira. Por isso é a 2ª colocada na nossa lista.

Estados Unidos: Batman. Ele é o cara, o Pelé dos super-heróis, uma mistura de Super-Homem com Capitão Nascimento: combate o crime organizado com dureza, mas também tem carisma. A Liga da Justiça, com nomes como Super-Homem, Mulher-Maravilha e Aquaman, pode ser comparada ao ataque do Brasil na Copa de 1970, uma covardia. Se Pelé tem seu lado Edson, Batman tem seu lado Bruce Wayne. Ocupa o primeiro lugar com honrarias.


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