O filme dá continuidade a história de Planeta dos Macacos: A Origem
e mostra o mundo 10 anos depois que os primeiros “símios inteligentes”
surgiram e que um vírus devastador se espalhou entre os humanos.
Adiantando sem dar muitos spoilers, nosso planeta não é mais o mesmo e
as poucas pessoas que eram imunes a esse vírus tentam encontrar formas
de sobreviver, enquanto do outro lado a primeira colônia de macacos também está se ajustando em busca de equilíbrio, seguindo comandada por Cesar.
No começo do filme eu pensei que fosse
acabar torcendo pelos macacos, como aconteceu no primeiro, mas ao
decorrer da história eu percebi que existem macacos e pessoas boas e
ruins e que, na verdade, eles são muito parecidos com a gente e que essa
dualidade de interpretações para a película são o ponto mais forte e
que já paga a entrada do cinema. Não adianta você dizer que escolhe só
um lado, porque todos os personagens são mostrados com uma profundidade
que explica -em parte- seus comportamentos e faz você tentar entender o
que eles vivem e o que anseiam.
Além disso as cenas de ação e lutas entre macacos e humanos estão muito boas e Andy Serkis (Gollum) para variar dá um baile na interpretação digital para viver o Cesar. Falando em Cesar, se você espera rever o seu antigo pai/amigo/irmão/dono Will (James Franco),
esqueça… como isso não faz parte da trama mesmo, adianto logo que
aparentemente ele não sobreviveu ao vírus também, mas seus ensinamentos e
a forma carinhosa como tratou o macaco ainda refletem, e muito, na ação
deste.
Ou seja, se você estava na duvida se
deveria ir ou não ao cinema para saber se a continuação é tão boa quanto
o primeiro, vá. Tentei não entregar detalhes da trama porque apesar de
ser até simples, ela tem algumas pequenas reviravoltas (nada de muito
surpreendente), mas que ajudam a encadear o filme. Recomendo!
Nota:
Portado por Aron Covilhã
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