O
protesto contra prisões em manifestações no Rio, na noite desta
quarta-feira (25), no Centro, foi marcado por novas detenções e pelo
diálogo com um promotor, que antecipou a ativistas o pedido do fim da
Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo (Ceiv) —
confirmado pelo Ministério Público (MP) à noite.
Mais de dez pessoas foram detidas por esconder o rosto. Dentre elas,
Eron Moraes Melo, que estava fantasiado de Batman e foi levado à
delegacia após se recusar a tirar o disfarce. Às 20h30, ele voltou à
manifestação, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), sem a máscara,
mas voltou a colocá-la, até a manifestação ser dispersada, por volta das
21h.
“Eu sabia que poderia ser
detido. Fiz isso conscientemente. Expliquei na delegacia que é um
protesto contra essa lei abusiva que proíbe o uso das máscaras. Ela tem
que ser derrubada”, declarou Eron ao G1.
Segundo
ele, os policiais o levaram a delegacia, sem violência. Ele fez um
registro de ocorrência e se comprometeu a voltar para prestar
esclarecimentos. Antes, ao ser levado para o camburão da PM, ele havia
dito não ser contra a instituição Polícia Militar, mas sim contra “um
ditador chamado Sérgio Cabral”.
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